Lúcia ficou atônita: Gustavo havia falecido.
Itacuníaba, cemitério.
Lúcia olhou para a foto em preto e branco de Gustavo sobre a lápide, com uma expressão complexa no rosto.
Ela não esperava que, depois de se despedirem seis meses atrás, o próximo encontro entre eles seria já separados pelo véu da morte.
Vitória, ao seu lado, ao vê-la assim, não pôde deixar de falar.
— Lúcia, você vai me culpar? Naquela época, Gustavo realmente mandou alguém procurá-la, dizendo que, a menos que você aceitasse ter um filho com ele, ele não faria o tratamento com células-tronco.
— Mas, naquele momento, você disse que não queria saber se ele vivia ou morria, então tomei a liberdade de não contar nada disso para você. Se for para culpar, pode colocar a culpa em mim.
Lúcia finalmente voltou a si e sorriu para Vitória.
— Mamãe, que bobagem é essa? Naquela época, você já tinha deixado tudo muito claro, fui eu mesma quem disse que, mesmo que Gustavo morresse, não teria nada a ver comigo.
— Então, não foi uma e