Zayed Al Nahyan
Quase que eu não consegui dormir a noite passada com a expectativa que eu estava sentindo e o pouco que eu dormi foi sonhando com aqueles olhos da cor do oceano e nas primeiras horas da manhã que o sol já estava em seu ápice me levanto compressa visto uma roupa e fico ali olhando para o deserto sentindo a ansiedade me consumir por completo hoje era o dia que ela viria para as minhas mãos olho para o céu e o vejo meio nublado o que era novo para mim por que era muito raro chover por aqui, pois as manhas eram quentes e as noites frias mais nunca com chuva minha ansiedade era enorme caminho pelo quarto pegando o celular e logo depois caminho para fora dele ando pelo corredor passo pela porta do quarto de Aisha paro por alguns segundos pensando se entro e digo para ela ou não resolvo entrar então caminho até a porta comprimento os seguranças com aceno de cabeça tiro a chave do meu bolso e destranco a porta entro no quarto fechando a porta atrás de mim, vejo ela no canto tomando o seu café olhando para a vista assim que ela nota a minha presença me olha rapidamente respira fundo e se vira começando a comer novamente.
— O que você quer? – ela pergunta com um tom de asco sem me olhar.
Fico em silêncio por tempo.
— Eu vim te avisar que hoje trarei a minha nova esposa – digo olhando para ela totalmente calmo.
Ela estava levando uma colher de iogurte a boca quando para me olhando e largando a colher com muita força.
— Você está me dizendo que vai destruir a vida de outra pessoa é isso – ela fala me encarando com uma expressão nada boa.
Olho para ela tentando não me afetar com o que ela falou mais as vezes e impossível não perder a paciência com as coisas que ela fala e rapidamente diminui a distância entre nós a pegando pelos braços e a mesma me olha com os olhos arregalados na mesma hora e tenta se soltar de mim.
— Eu faço o que eu quiser – digo para ela entre dentes ainda a segurando.
— DESTRUIR A VIDA DE UMA PESSOA ISSO É FAZER O QUE VOCÊ QUISER? – ela grita perguntando na minha cara e tentando se soltar de mim.
— Não vou discutir sobre isso com você eu só vim aqui para informar o que farei – digo soltando ela e sentindo a raiva me consumir.
Viro-me pronto para sair mais para assim que ela abre a boca.
— TOMARA QUE ELA TE ODEIE DO MESMO JEITO QUE TODAS AS SUAS ESPOSAS TE ODEIAM SEU MONSTRO – ela grita em plenos pulmões todo seu ódio não só o dela mais os das outras também.
— Eu não me importo – digo friamente para ela de costas.
— Tomara que você se apaixone só assim para você ver os erros que está cometendo – ela fala baixinho mais uma vez jogando suas pragas para cima de mim.
Sem dizer mais nada para ela saio do seu quarto pisando duro quando estou do lado de fora já tranco o quarto sem dizer nenhuma palavra para os meus seguranças e começo a caminhar para o final do corredor assim que chego perto das escadas começo a descer a mesma calmamente quando já estou no andar de baixo caminho direta para a sala de refeições assim que entro vejo todas lá sentadas me esperando me sento no meu lugar e logo todas ficam em total silêncio começo a comer focado em meus próprios pensamentos e os olhos da cor do oceano vem em minha mente e só de pensar que eu terei ela em minhas mãos olho para todas as mulheres concentradas em seus pratos perdidas em seus pensamentos raspo a garganta chamando a atenção delas que me olhando com as caras neutras uma com um olhar de ódio.
— Tenho um comunicado importante – digo em alto e bom-tom chamando a tenção delas.
Os cochichos começam sem parar peço para que todas fiquem quietas.
— Hoje chegará uma nova futura esposa – digo alto para que todas às sete escutem.
— Mais uma para sofrer nesse inferno – escuto uma delas sussurrando como se eu não fosse escutar.
Vejo as outras concordam e os cochichos não param me fazendo esfregar a mão na testa sentindo uma futura dor de cabeça e tanto falatório que eu não aguento mais.
— CHEGA – grito batendo as palmas das minhas mãos na mesa fazendo as coisas que estão em cima tremerem.
No mesmo instante o silêncio toma conta do ambiente e todas me olham com os olhos arregalados respiro fundo me sentando novamente e termino de tomar meu café ainda sentindo o olhar delas sobre mim mais minutos depois escuto barulhos de facas e de xícaras quando termino me levanto jogando o guardanapo em cima da mesa e logo depois saio do cômodo a passos rápidos e quando chego na sala de estar vejo Acácio parado lá me esperando a passos rápidos chego perto dele.
— Como estão as coisas? – pergunto para ele sem dar muita abertura sobre o assunto.
— Já está tudo em caminhado – ele para mim e entendendo perfeitamente sobre o que eu queria perguntar.
— Ótimo – digo para ele dando um enorme sorriso.
Logo depois começamos a caminhar para o corredor e seguimos até o final dele quando chegamos na porta do meu escritório abro a mesma entro e Acácio entra logo em seguida fechando a mesma caminho tranquilamente até a minha mesa e dou a volta me sento na poltrona e ele se senta em minha frente logo o notebook e começo a trabalhar com ele me ajudando a resolver alguns assuntos sobre alguns pontos importantes como eu tenho negócios não só em Marrakech mas também espalhados pelo mundo inteiro sempre tenho que ficar de olho, pois afinal o olho do dono é que engorda o gado começo a ouvir um trovão estourando no céu e no mesmo momento o celular dele começa a tocar na mesma hora ele pega o mesmo atendendo a chamada e começa a conversar com a pessoa que está do outro lado da linha e após incansáveis segundos ele desliga o celular.