Por Lenissya
Henry voltou a me guiar, desta vez para dentro de um prédio imenso. As pessoas que entravam e saíam pareciam alheias à minha presença, todas imersas em suas tarefas.
— Onde estamos exatamente? — perguntei, curiosa.
— No centro de pesquisas e desenvolvimento. A biblioteca principal também fica neste prédio, assim como o setor de engenharia deste mundo. Tenho algo especial para você.
— Algo para mim? — Ele despertou ainda mais minha curiosidade. Tentei captar alguma pista, mas ele manteve-se impassível, sem deixar escapar nenhuma reação suspeita.
— É surpresa. Estamos quase lá.
Os corredores seguiam em uma forma semilunar, e descemos para o andar inferior. Paramos diante de uma sala repleta de salisianos, homens e mulheres, todos concentrados em atividades específicas. O que mais chamou minha atenção foi um grupo ao norte da sala que, diferente dos outros, não estava focado em leitura e escrita, mas