− Chegamos... - alertou Daniel, após estacionar o carro em frente ao enorme prédio de aspecto sombrio, localizado na zona oeste de São Paulo. - Ainda pode mudar de ideia... Dar mais algum tempo.
A boca ressequida de tanto nervoso, Adriana disfarçou com um sorriso, antes de falar:
− Não, não posso. E obrigada por compreender.
− Pra ser sincero, eu não compreendo, Dri. - Ele deixou escapar um suspiro, também estava com os nervos à flor da pele. - Mas aceito sua decisão.
Num gesto tranquilizador, para ambos, Adriana pegou a mão de Daniel e entrelaçou seus dedos aos dele, apertando-os com força. Era um gesto, um pequeno gesto. Mas