Ainda era cedo, nem dez horas da manhã, quando Roberto abriu bruscamente a porta do escritório de Waldo Prates. E já estava completamente embriagado, além de drogado.
− Quero saber notícias da minha mulher – disse, aos berros.
Foi impossível para Waldo não levar um susto diante da cena que viu. Roberto estava em péssimo estado. Os olhos vermelhos, injetados, e as roupas sujas. Parecia que não dormia havia dias.
− Meu Deus, cara, o que aconteceu com você?!
− Nada! – respondeu ele com um bafo horrível.
− Está bêbado a esta hora da manh&ati