Luiza sentiu um aperto no coração e, com os olhos vermelhos, assentiu:
— Você é incrível. Se eu estivesse aí com você agora, com certeza te daria um abraço.
Felipinho resmungou:
— Mamãe, não precisa ficar com essa sensação de despedida e fala melancólica. Eu estou bem aqui, com amigos para brincar e muitos empregados cuidando de mim. Cuide-se bem nas Américas e faça o que precisa fazer. Quando você vier para o país R, vamos nos encontrar.
Luiza assentiu:
— Sim, nos encontraremos em breve.
De repente, a porta se abriu e Theo estava do lado de fora. Luiza se assustou e desligou o vídeo por reflexo.
— Por que está chorando? — Theo perguntou, ao ver seus olhos vermelhos.
Luiza enxugou as lágrimas e sorriu:
— Nada, só estava com saudades do Felipinho.
Theo compreendeu, entendendo que ser mãe era assim mesmo, e a emoção era natural ao pensar nos filhos. Ele perguntou:
— A propósito, como está o Felipinho no acampamento de inverno? Quando ele volta?
Luiza, um pouco nervosa, baixou os olh