Ela o olhava com um ar de pura e desesperada inocência.
Miguel soltou uma risada sarcástica, com um tom quase indiferente:
— Você acha que eu vou acreditar em você?
Ele já não confiava mais nela.
Luiza entendeu que, neste momento, ele provavelmente achava que ela estava tentando o seduzir apenas por medo da morte. Mas mesmo que fosse assim, ela precisava enfrentar a situação. Enrolou suas pernas delicadas em torno das dele e disse:
— Se você não confia em mim, então me mate.
Ela ainda demonstrava uma certa tristeza.
Miguel olhou para ela, com a linha dos lábios ligeiramente tensa:
— Quantas vezes você vai fazer a mesma coisa? Não acha isso muito baixo e entediante?
Se referia à tentativa de o seduzir.
Luiza perguntou:
— Você realmente quer me matar?
Miguel permaneceu em silêncio.
Luiza sabia que ele, com certeza, estava relutante em matar ela e tentava se manter firme. Estendeu a mão e acariciou seu rosto atraente, perguntando:
— Ou talvez você prefira ficar assim comigo?
Depois, c