Após aquele dia, Miguel começou a tratar ela melhor.
Todos os dias, enviava flores, providenciava as refeições e vinha ao hospital assim que anoitecia para ficar ao seu lado.
No terceiro dia, Luiza recebeu alta.
Após remover os pontos na sala de tratamento, voltou ao quarto e encontrou Miguel parado lá dentro, segurando um buquê de flores.
- A empresa não está te ocupando? - Perguntou Luiza, questionando por que ele vinha até ela todos os dias.
Miguel estendeu as flores para ela, um leve sorriso nos lábios.
- O que é mais importante do que a esposa? Como você está saindo do hospital, é claro que vim te buscar.
Luiza olhou para o buquê de rosas vermelhas.
Um caloroso sentimento de amor.
Ela não aceitou, se virando para arrumar sua bagagem.
Miguel se aproximou e segurou a mão dela.
- Seu braço está ferido, não deve fazer isso. Se sente, vou chamar uma enfermeira para arrumar suas coisas.
Miguel saiu para chamar a enfermeira.
Luiza se sentou na beira da cama, olhando para as árvor