- Espere.
Ele ainda não havia terminado de se arrumar, e seus dedos roçavam constantemente na pele dela, fazendo o coração de Luiza oscilar. Ela não conseguiu resistir e apressou-o:
- Seja mais rápido.
- Não se mexa. - Ordenou ele. Como poderia terminar se ela continuasse se movendo?
Luiza, então, se forçou a ficar imóvel.
Ele estava irritado com a demora, virou ela de frente para si e continuou a ajudá-la.
Quando Luiza ergueu os olhos, encontrou o rosto atraente dele.
O homem, meticulosamente vestido, parecia um rei dominando seu reino, exalando uma aura de nobreza e vigor.
Luiza não ousou manter o contato visual e baixou suas longas pestanas.
Miguel percebeu seu nervosismo e olhou ela mais intensamente.
Ela, com o rosto corado, permanecia imóvel em seus braços, como uma delicada boneca de porcelana.
- Quando entrarmos, colabore comigo. - Disse Miguel com um olhar profundo.
Luiza o olhou, os olhos brilhando:
- Se eu me sair bem, você não vai mais perseguir a Marina, certo?
- Sim. -