Miguel finalmente se sentiu satisfeito, ligou o carro e dirigiu até o restaurante costeiro Cloud Orchid, o preferido de Luiza.
- Por que viemos aqui? - Luiza perguntou.
- Para jantar. - Miguel estacionou o carro e saiu.
Luiza teve que segui-lo.
- Você não acabou de comer?
- E você, não comeu, né? - Miguel indagou. - A esta hora, Lívia já havia terminado o expediente.
Surpresa, Luiza percebeu que já eram nove da noite.
Eles entraram no local reservado em silêncio, e Miguel, pegando o cardápio, pediu de imediato alguns dos pratos preferidos de Luiza.
Enquanto ela servia o café, ouviu que ele tinha pedido a sopa de frutos do mar de que ela tanto gostava e o olhou.
Sem dizer nada, Miguel estendeu a mão, afastando o cabelo do rosto dela.
Ao ar livre, a fraca iluminação impedia de ver os ferimentos em seu rosto, mas agora, vistos de perto, pareciam bem graves.
Ele franziu o cenho.
- Você não consegue se desviar? Deixou que ela batesse assim no seu rosto?
- Eu reagi. - Luiza fez beicinho, o