Nesse momento, a porta se abriu.
Luiza olhou imediatamente naquela direção.
Miguel entrou, com algumas gotas de chuva caindo sobre seus ombros.
- A chuva começou; eu mandei eles voltarem para casa.
Luiza ficou surpresa por um instante.
- E você?
- Começou a chover; vou ficar aqui. - Ele disse, como se fosse a coisa mais natural.
Luiza se sentiu mal em mandá-lo embora, então falou em voz baixa:
- Você tem roupas para trocar?
- Tenho no carro. - Ele sempre tinha roupas de reserva no carro. - Vou lá pegar.
- Espere. - Luiza o chamou. - Acho que tenho um guarda-chuva aqui; vou procurar para você.
Miguel pensou que ela estava tentando mandá-lo embora, e seu belo rosto se franziu.
Luiza encontrou o guarda-chuva no hall de entrada e o levou até ele.
- Aqui está o guarda-chuva, para você.
Miguel olhou para ela friamente.
- Está tão ansiosa assim para me mandar embora?
- Não é isso. - Luiza ficou surpresa, explicando. - É para você pegar as roupas debaixo do guarda-chuva.
- Entendi.
As rugas em