Ao ouvir essas palavras, Luiza ficou um pouco preocupada e ergueu a mão para abrir a porta do quarto, querendo verificar como estava Felipinho.
Mas Felipinho parecia perfeitamente normal, sentado na cama, montando um modelo de iate, com a mesma postura calma e centrada de sempre.
"Será que o Felipinho está escondendo os sentimentos no fundo do coração? Por que nunca percebi que ele era assim? Essa genética é mesmo muito forte... Desde pequeno, ele tem uma personalidade tão parecida com a do Miguel. Não fala sobre o que sente, guarda tudo dentro de si?"
Ela, de repente, sentiu uma certa tristeza e o chamou:
— Felipinho. — Então, tentou se aproximar para abraçá-lo.
— Mamãe! — Felipinho, ao ouvir a voz da mãe, largou o modelo que tinha nas mãos e se virou para abraçá-la.
O coração inquieto de Luiza foi instantaneamente preenchido por aquele abraço caloroso, e ela sentiu seus olhos ficarem levemente marejados.
Com um tom abafado, Felipinho perguntou:
— Mamãe, como está o