O médico e os enfermeiros chegaram rapidamente.
O médico levantou a gaze do ombro de Miguel, revelando um ferimento de bala. A carne necrosada já havia sido removida, deixando um buraco vazio e ensanguentado.
Luiza deu uma olhada e imediatamente desviou o olhar. Era uma cena horrível demais para encarar.
— Ficou assustada? — Miguel notou a reação dela e não conseguiu evitar um sorriso de canto.
"Ainda consegue achar graça?" Pensou Luiza.
Ela disse:
— Esse ferimento parece muito grave.
— Isso não é nada. — Respondeu Miguel, em um tom despreocupado. — Já tive ferimentos muito piores do que esse.
De fato, ele tinha várias cicatrizes espalhadas pelo corpo, evidências das situações extremamente cruéis que já enfrentou no passado.
Luiza suspirou.
— Sr. Miguel, agora vou aplicar um analgésico no ferimento. Vai doer um pouco, mas logo a dor vai diminuir. — Avisou o médico, enquanto preparava o medicamento.
Miguel assentiu com a cabeça.
— Certo. — Quando virou o rosto, v