— Quer tomar banho junto? — Luiza perguntou a ele.
Miguel não deu atenção a ela e, abaixando o olhar, disse:
— Eu já te recusei.
— Mas eu ainda quero conversar. — Luiza se aproximou, dizendo sedutoramente. — Do que você tem medo, afinal? Só quero meu celular e um pouco de liberdade para sair. Você é tão incrível, ainda tem medo que eu fuja?
Miguel não respondeu.
Ele sabia que ela estava fazendo de propósito.
Sabia que não resistia a ela, e que ela havia vindo com segundas intenções para seduzi-lo. Se ele a tocasse, certamente teria que ceder às suas vontades.
Ele tinha plena consciência disso.
Mas entender era uma coisa; conseguir resistir a ela era outra completamente diferente.
Especialmente quando ela se aproximou ainda mais, com sua pele branca e suave aninhada em seu peito, sussurrando de maneira sugestiva:
— Que tal? Você me dá um pouco de liberdade, e eu caso com você de novo. Se você me fizer feliz, eu faço você feliz, o que acha?
— Como você quer me fazer feliz?
A mão de Luiza