Júlia foi na frente, e José ficou um passo atrás.
Comparada à noite passada, ela estava claramente mais calma.
José trouxe o carro, e Júlia entrou no banco do passageiro. No caminho, passaram por uma frutaria. Júlia falou de repente:
— Pode parar um minuto? Quero comprar algumas frutas.
— Frutas?
— Sim, para a professora.
José ficou um pouco confuso, perguntou:
— Precisa disso tudo?
Júlia riu:
— Você vai visitar alguém de mãos vazias?
José assentiu honestamente.
Júlia não pôde evitar sorrir.
Ele parou o carro.
Larissa morava na Rua Arborizada, perto da Universidade B. As casas eram pequenas e encantadoras, com um toque de elegância. Atravessando um bosque, a casa dela aparecia.
Seis anos…
Júlia apertou o cinto de segurança e olhou para o cesto de frutas, sentindo-se nervosa.
José notou:
— Não vai descer?
Júlia mordeu os lábios:
— Vou esperar um pouco.
Ele olhou para ela por um momento e disse:
— Então eu vou à frente.
Júlia agradeceu pelo silêncio de José.
Ela tomou fôlego, desceu d