Os jardins do palácio de Eszter estavam banhados pela luz da lua, e as rosas desabrochavam em um espetáculo de cores vibrantes. Escapando sorrateiramente do quarto, Selene, avançou pelo caminho de paralelepípedos, seguindo a trilha até um canto isolado onde um grupo de rosas exalava seu aroma doce e envolvente.
Ao se abaixar para acariciar as pétalas de uma rosa vermelha, uma conversa distante captou sua atenção. Do outro lado do arbusto, dois empregados do palácio passavam, discutindo em murmúrios temerosos.
— ...o Perverso trouxe mais destruição.
Oculta pelas folhagens, Selene prendeu a respiração para não ser detectada.
— Perdemos muitos dos nossos na guerra, ele prometeu paz com aquela filha patética e agora... agora esse tirano volta a invadir nossas terras — o outro empregado falou com amargura.
— A filha do