Gente, voltei !! É uma vergonha uma historia dessas ficar abandonada, sim era assimq que ela estava. Mas acho que vocês entendem sobre não acredita em si mesmo certo ? Era assim que eu estava, porem decidir reescrever não so essa historia, mas a minha também. Comentem por favor, isso me ajuda muito a continuar. Prometo que vou postar o proximo capitulo em seguida.
ANNA Saimos do banheiro juntos, nos secamos e colocamos os roupões que estavam enrolados na bancada. Fomos direto para varanda e recepcionados com uma bela mesa de cafe da manhã, toalha e louça branca e os aparelhos de servir de metal. Confesso que me belisquei escondido debaixo do roupão - sim parece muito um sonho – mesmo eu sendo uma garota da mafia e por isso ter acesso a muito dinheiro que me proporciona viagens, roupas, noitadas, bons restaurantes, enfim a vida que toda patricinha quer ter, essas ultimas 24 horas tinha sido demais para mim. Não que eu não tivesse sido tratada com carinho pela pessoas com quem sai, mas, alem do Petrov mais ninguem tinha tido tanto cuidado. Nos sentamos para comer e o cheiro dos alimentos fez minha barriga roncar novamente. - Ragazza, você esta com fome mesmo, venha vamo a magiare (vamos comer). Eu acho que sentariamos um a frente do outro e comeriamos o cafe, mas para minha total surpresa Lorenzo segurou em minha mão - estavamos d
PETROV Segurei Helena pelos braços para evitar que se choca-se contra mim, seus olhos estavam tão cheios de lagrimas que duvido que estivesse enxergando algo em sua frente. - Helena, o que houve? Se acalme por um instante. Eu gostava dela, e estava realmente preocupado, já havíamos conversado outras vezes durante os eventos para todas as candidatas, mas principalmente no dia do ataque. Como Anna estava com Lorenzo neste dia, fiquei responsável pela segurança das demais, junto com outros soldados em um dos abrigos, ficamos lá por pelo menos 4 horas e a conversa fluiu de maneira interessante. Helena era doce, não no sentido angelical da coisa, nenhuma mulher da máfia era assim, mas ela levava as coisas em uma leveza diferenciada. - Ai Petrov – ela me olha nos olhos e pisca forte, uma enxurrada de lagrimas cai de seus olhos – ainda bem que foi você que me viu neste estado. Pode me levar ao meu quarto? - Claro – minhas mãos descem em direção as delas e se unem – mas pode me
ANNA Eu saí do quarto antes de Lorenzo, peguei minhas roupas do chão e sai de roupão mesmo, nossos quartos ficavam no mesmo andar somente em lados opostos. O corredor parecia maior que o normal, imenso, eu segurava dentro de mim a vontade de chorar. Precisava chegar no quarto antes que me vissem e depois precisava sair de lá antes que Petrov resolvesse me procurar. - ótimo, sem ninguém no corredor, vou rápido. Cheguei no quarto e deixei a roupa cair ao lado da porta, eu estava confusa, não sabia o que fazer naquele momento ou com a minha vida. Eu era forte e decidida, mas resolvi ser fraca e estupida. Deitei-me na cama e o roupão abriu, foi a gota final para que tudo o que eu estava sentindo saísse. Como eu era tão estupida, a ponto de me deixar envolver por ele, e mais estupida ainda de pensar que não estava envolvida, que eu saberia controlar o que sentia e o rumo das coisas, estava obvio que eu não sabia. Deixei que todas as lagrimas saíssem junto com a constatação de
om, caso você não me conheça sou a Anna Yanov (até parece que alguém não me conhece, Puff), sou filha de Alexander Yanov, o chefe da Organização Solsnet, o maior e mais poderoso núcleo da máfia russa - e provavelmente do mundo -, com mais de 5 mil membros ativos e com negócios com a Itália, Alemanha e Brasil. Sou filha única e mulher, e como todo mundo sabe, isso é uma da desonra e desgraça na vida de meu pai. E mesmo eu sabendo tudo sobre a máfia e sendo mil vezes melhor que qualquer capanga dele, não sou digna de ser sua sucessora. Basicamente se você nasce mulher na máfia, só tem 2 caminhos: ser pura e esperar para casar com quem te disserem, ou curtir a vida e ir para uma prostibulo de algum dos mafiosos. Aah e tem também o meu jeito, que é curtir a vida na encolha e se fazer de pura e recatada na frente desse bando de velho hipócrita. Até essa semana, esse inferno não era tão infernal assim, dava pra lidar, até eu descobrir que terei de casar com o filho do Capo da Máfia I
.Olho ao redor, posso ver um conjunto de belíssimas mulheres, e na mesma proporção um conjunto de baba ovos do meu pai – Ser o filho herdeiro do Capo da Máfia, caro mio, não é nada fácil. Desde que meus pais decidiram que estava na hora de eu me casar para que no futuro quando meu pai deixasse o cargo, eu tivesse uma imagem forte e uma família consolidada o inferno reinou na minha vida. E o pior, tenho certeza que essa história de casar foi ideia de minha mãe, mama maledetta. Esse não eram meus planos. O foco era trabalhar bastante, fortalecer a famiglia e a máfia, me enfiar em uma rabos de saia para relaxar e esperar até que meu papa decidisse que era a hora de eu assumir. Mas não, vamos ouvir as mulheres, vamos dar uma chance ao amor e aos corações. Não sei o que acontece com esses homens, inclusive meu pai e meu irmão, quando a cabeça de baixo se apaixona a cabeça de cima perde o juízo, por isso o lema é NÃO SE APAIXONAR – como se fosse possível. Todos continuam a me olhar,
- Anna você não fez isso! Você é louca garota! - escuto minha melhor amiga falar pelo Ipad. Estamos em vídeo chamada, ela está me ajudando a escolher o vestido para o evento dessa noite. - Eu pensei que ele iria me mandar embora na hora, quando soubesse. Mas já fazem 2 dias. - Olho rapidamente para a tela e volto a procurar um vestido. - Amiga, você é muito louca ou realmente não se importa. - diz rindo - você e seu pai podem se ferrar tanto por isso. - É eu não me importo. - Se você não se casar com ele, você sabe que terá de se casar com o Petrov. Seu pai já deixou isso bem claro. - Se casar com um estranho ou com alguém que vive salvando a sua pele? - mostro as duas mãos em sinal de ponderação - Qual você acha que eu escolho? - Mas você não ama o Petrov. - Como se eu amasse o italianinho. - Agatha, foca no vestido! Preto longo ou verde midi ? - digo mostrando ambos - Não, que tal aquele azul com uns brilhos. Eu amo você naquele vestido, fica realmente parecendo uma princ
Acordei uma dor de cabeça infernal, me lembro vagamente de Petrov me trazendo para casa e me deixando na porta do quarto. Não posso negar que a noite de ontem foi uma das mais divertidas que tive desde que essa história começou, bebi horrores e dancei muito. Olho para a criado mudo e vejo um copo com água e um comprimido, me estigo para pegar e percebo que junto há um bilhete. Noites como a da inauguração da minha boate, merecem manhãs igualmente incríveis. Tome! Lorenzo. Italianinho convencido, aposto que mandou seus empregados colocarem em todos os quartos de suas meninas. Um babaca de cantadas prontas, como que essas garotas podem estar tão animadas para passar o resto de suas vidas com um cara desse. Com toda certeza ele não irá tratar a escolhida como ela merece, provável que seja humilhada, traída e ser usada como enfeite nas festas e para parir. Na máfia quando você se casa, é para sempre, mesmo que você sofra com isso. O único jeito de um casamento ser anulado é
Após terminar o treino com Vitorio vim para meu quarto tomar um banho e começar a me arrumar. Hoje tenho mais um jantar com Lorenzo. Sabendo que será a mesma porcaria de sempre, não vou nem caprichar. Coloco um vestido vermelho simples, saltos pretos, cabelos escovados, gloss, delineador e rímel. Desço para a sala de estar, que está vazia. Ele está atrasado, que novidade. Após que não é por conta do trabalho. Vou até o mini bar localizado no canto e encho um copo de whisky, só estando bêbada para aguentar esse homem idiota. O tempo passa e ele não aparece, devo estar no meu terceiro copo quando o vejo se aproximando. Não dá pra negar que o miserável é uma delícia. Se controla Anna, deve ser o álcool falando. - Já enchendo a cara? - Tenho que aturar você - ergo o copo - único jeito. LORENZO Tem algo nessa garota que me irrita, e eu nem sei dizer o que é. Depois dessa resposta malcriada dela, me sento - Peço perdão pelo atraso – estou uma hora atrasado, e nem vou diz