POV FRANCIS
Eu não me cansava de beijar Virgínia, tampouco de fazer amor com ela. Sabia o quanto ela gostava de rapidinhas em lugares inusitados e sempre tentava agradá-la. Ela era o meu vício e eu não conseguia mais ficar longe dela. Era amor... De uma forma como nunca imaginei sentir na minha vida.
O estranho era sentir tudo aquilo por Vi, a garota que cresceu ao meu lado. Acho que sempre a amei, mas preferia afastar aquele sentimento, temendo ficar vulnerável. Então lá estava eu, completamente vulnerável e enlouquecido por ela. E o pior de tudo: completamente feliz.
Andréia e Liam a chamaram e eu fiquei de pegar uma bebida para nós. Eu não gostava muito dos bailes de Primavera. Mas sempre vinha por ela, que gostava.
Assim que peguei duas águas e fui sair, meu pai parou na minha frente:
- Onde está sua mãe?
- Ela foi para casa. Parece estar triste. Não sei o que tem acontecido com ela nos últimos dias. Mas espero que você não tenha nada a ver com isso.
- Claro que não tenho. Acho qu