No entanto, os seguranças não o deixaram entrar.
Paulo, furioso, ainda tentou forçar a entrada, mas os seguranças já o odiavam.
Quando ele trabalhava como mordomo na família Neves, se achava superior, intimidando os outros com sua posição.
Agora, é claro, não o deixariam passar.
Enquanto isso, Vitória saiu de casa e viu Ângelo já esperando lá fora.
Esse homem, levantando-se tão cedo só para esperá-la ali?
Ângelo abriu a porta do carro para ela.
— Vai para o Grupo GY? Eu te levo.
— Ângelo, não precisa fazer isso, eu não preciso.
Ela realmente havia sido seduzida por esse homem na noite passada, ou talvez fosse mais apropriado dizer que a atmosfera daquele momento a havia levado a agir sem controle.
Mas, no fundo, não passava de uma paixão passageira.
— Você ainda não comprou um carro, né? Eu estou indo para o mesmo lado, posso te dar uma carona. Não precisa pensar muito sobre isso.
Depois de resolver as pendências ali, ela iria para a Cidade A, então não tinha planos de comprar um ca