A família Neves exercia um poder imenso na Cidade J, e os médicos e enfermeiros presentes não ousavam desagradar a Luiza.
Assim, eles suportaram as ofensas e tentaram responder pacientemente às suas perguntas.
— Sra. Luiza, não se preocupe! O Sr. Daniel vai acordar em breve. — Disse o diretor do hospital, tentando manter a calma.
Dentro do hospital, pacientes e familiares sempre o tratavam com respeito.
Ele tolerava o desdém porque sabia que, no fundo, a posição da família Neves era indiscutível. No entanto, a raiva de ser tratado dessa forma o incomodava.
— Quanto tempo até ele acordar?
A paciência de Luiza estava no limite, e ela não queria perder tempo com o que considerava médicos incompetentes.
— No máximo, em uma hora. — Respondeu o diretor, aliviado ao finalmente dar a resposta que Luiza queria ouvir.
Com essa informação, Luiza seguiu diretamente para o quarto.
Sophia, que já estava lutando contra o sono, hesitava em se afastar. Com Luiza lá, ela se sentia obrigada a ficar a