Bebe? não, bebe não...
A cama parecia tão vazia dentro do apartamento. Giulia Rossi cheirou o pequeno urso de pelúcia de coelho que Leoni Messina cuidadosamente havia deixado em cima da cama, preso a uma berinjela. Ela sorriu, embora os olhos estivessem inundados de lágrimas. A jovem nem mesmo sabia o que estava fazendo ali ou o motivo para perdoa-lo tão fácilmente, mas caíra nos braços dele outra vez, apenas para voltar a ficar longe. Havia tanto cansaço da noite não dormida, dos prantos que serviram-lhe como desabafo.
A mulher se levantou da cama e jogou o robe cor de rosa claro sobre os ombros, o vestindo lentamente. O banheiro parecia sempre o melhor amigo depois que o amado havia sido preso. Dois dias sem ele pareciam uma eternidade.
– Giulia? – Lucca Messina praticamente invadiu o quarto, sem pedir permissão. – Aonde você está?
Giulia Rossi estava debruçada sobre o vaso sanitário quando subitamente escancarou a porta. – Eu estou aqui.
– Você está vestida, não esta? Eu não quero que o meu irmão