O rosto de Hailey era uma máscara de fúria enquanto tentava ligar para Clara.
O telefone tocou e tocou, mas ninguém atendeu. Finalmente, foi para a caixa postal.
— Droga, droga! — Hailey gritou, perdendo o controle ali mesmo na calçada.
Ela sempre havia visto Clara como uma capacho sem espinha dorsal que podia pisar em cima. Nunca imaginou que a vadia a prejudicaria no momento mais crítico.
O que ela ia fazer? Se não conseguisse o dinheiro...
Todas as evidências de seus crimes seriam expostas. Até lá, seria tarde demais.
A fachada perfeita que havia passado anos construindo para o pai, irmão e Zane de Clara seria despedaçada.
Depois de se forçar a se acalmar, ela chamou um táxi para o hospital.
Ela tinha que aparecer para sua suposta rodada final de quimioterapia.
Em pouco tempo, o pai e irmão de Clara, Ethan, entraram no quarto do hospital.
Hailey, fingindo que nada estava errado, os cumprimentou com um sorriso.
— Pai, Ethan, vocês estão aqui!
— Hailey? Por que você está fora da cama?