Hailey estava descansando no quarto principal da vila à beira-mar, recém-saída de um banho na banheira de hidromassagem.
Ela não parecia nada com uma mulher com câncer terminal.
De repente, uma batida afiada e insistente ecoou pela vila.
Pensando que era uma entrega, ela abriu a porta, apenas para um homem de terno preto invadir.
Sua expressão era gelada, seus olhos como os de uma víbora. Um sorriso malicioso brincava em seus lábios.
A cor sumiu do rosto de Hailey.
— O que você está fazendo aqui? — Ela gaguejou, um lampejo de medo em seus olhos.
O homem zombou enquanto se afundava no sofá, cruzando uma perna casualmente sobre a outra.
— Então, como é a sensação de fingir estar doente? Curtindo a mansão?
— Vamos parar de enrolação. Onde está meu dinheiro? Preciso daqueles quinhentos mil.
Hailey, segurando seu roupão, saltou de pé.
— Do que você está falando? — Ela retrucou. — Não te devo tanto! Concordamos com duzentos e cinquenta mil!
O homem olhou ao redor da vila opulenta com desdém.