Por três dias silenciosos, Zane se trancou em seu escritório, estudando os relatórios médicos de Clara repetidas vezes.
Olivia pairava do lado de fora da porta, querendo bater mas com medo demais.
Ela era jovem, mas podia sentir que a atmosfera da casa havia mudado.
E ela sabia que essa mudança tinha algo a ver com sua mãe.
Mas Olivia se recusava a acreditar. Sua pintura premiada ainda estava na mesa, esperando o elogio de sua mãe...
Olivia abraçou os joelhos, sentada no chão do lado de fora da porta. Lágrimas brotaram em seus olhos, mas ela não ousou deixá-las cair.
Ela só podia escutar os sons de Zane quebrando coisas lá dentro.
Justo quando Zane rasgou o último relatório em pedaços, a campainha tocou. Era uma mulher de terno elegante.
Ele olhou pelo olho mágico, pretendendo ignorar, mas a campainha tocou novamente, persistentemente.
Zane abriu a porta com irritação. A mulher diante dele tinha uma expressão séria e segurava uma maleta.
— Dr. Zane Pierce?
— Meu nome é Jessica. Fui adv