Alex passou ambos os braços pelo pescoço do rapaz, que imediatamente agarrou a cintura dela como se a vida dele dependesse disso. Ninguém disse nada por um momento. A cena tinha um ar visceral e íntimo demais para ser interrompida. Quando o azul frio dos olhos dela encontrou o castanho médio dos dele, o rapaz juntou as testas deles e suspirou tão profundamente, ele também parecia ter se livrado de um peso.
— Eu senti tanto a sua falta, Vilela — Alessandro falou baixinho.
— Eu senti a sua, Albuquerque.
Alex agarrou o cartão preso na folhagem do seu buquê, sorrindo ainda mais abertamente quando o leu.
“Eu li em algum lugar que vinte e cinco anos é a idade de buscar o que você deseja, tenha coragem, como você sempre teve, e você vai realizar todos os seus sonhos.”
seu namorado de mentira
Ver Alessandro a fazia lembrar de um momento da sua vida que ela queria esquecer, mas ao mesmo tempo a lembrava de uma época que se sentiu mais apoiada do que em qualquer outro momento da sua vida.
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