Vendo aquela garota arrogante, de cabeça baixa parecendo vulnerável, Odirlei quis continuar confrontando-a.
— O que foi? Você é tão esnobe que não suporta um cara como eu dizer que estou mexendo por você, não é?
— Não, claro que não é nada disso! — Disse Juliene levantando o rosto e o olhando com firmeza.
— Então me prove…
Interrompendo-o com surpresa ela levantou as sobrancelhas.
— O que?! Como?
— Aceitando ir até aquela cafeteria e tomar um café comigo. — Falou o rapaz sinalizando com o queixo na direção oposta que estavam mostrando-a à cafeteria.
— Eu não posso tomar café e nem gosto. — disse revirando os olhos.
— Ok, não precisa ser um café, pode ser o que você quiser.
Depois de hesitar por alguns segundos, enfim, Juliene concordou.
— Ok, mas só se você prometer parar de me seguir porque depois que eu tomar sei lá o que com você, eu nunca mais quero vê-lo.
— Então esquece esse sei lá o que você irá tomar comigo, porque eu não estou disposto a te deixar ir nunca. — falou Odirle