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ÂNGELA GRECO

Após um banho demorado, preparei algo para comer e resolvi deitar um pouco, estava com as pernas doloridas devido à caminhada, passei um bom tempo pensando em tudo que aconteceu e buscando nas lembranças algo que me desse uma pista por onde começar a investigar, porém, a preocupação por não ter nenhuma notícia da tia Verônica estava me enlouquecendo, fiquei perdida em pensamentos até que caí em um sono profundo.

Acordo em um sobressalto com o barulho vindo do lado de fora do quarto, levantei rapidamente e peguei a arma. Saindo do quarto em passos lentos, fui caminhando até que avistei um vulto parado a minha frente, quando estava a ponto de puxar o gatilho, as luzes foram acessas e lá estava ele com um sobretudo preto, seus olhos negros gélidos cravados em mim. Sem desviar os olhos dos meus, ele me cumprimentou fazendo todo o meu corpo estremecer com o som da sua voz.

— Ângela Greco.

Tento me controlar, se bem que isso estava longe de ser possível, arqueio uma sobranc
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