Rafael
Eu observava os monitores com uma atenção quase hipnótica. Os rostos de Lucas e Priscila apareciam em um dos monitores, capturados pelas câmeras discretamente instaladas na boate onde a operação estava prestes a entrar em ação. Ele sentia o peso da responsabilidade pulsando no fundo da mente, mas a minha confiança na equipe me mantinha firme.
— Todos os esquemas de segurança estão prontos? — perguntei, sem desviar o olhar da tela.
Teresa, ao meu lado, respondeu com precisão:
— Sim, estamos monitorando tudo em tempo real. As saídas da boate estão vigiadas, e as equipes de suporte estão posicionadas estrategicamente para uma rápida intervenção, caso seja necessário. Nossos contatos internos garantiram que a polícia local não interfira, o que nos dá espaço para agir sem distrações.
— Onde está a ambulância que solicitei para essa operação?
— É a van preta, ao lado do carro do Lucas, é uma UTI móvel descaracterizada!
Assenti, ainda focado nas imagens ao vivo. Eu sabia que Lucas e P