A noite caiu pesada sobre a cidade, trazendo uma sensação de tensão que parecia penetrar o ar. No alto de um edifício abandonado, Finn Correia aguardava com paciência inquieta. Ao seu lado, Olívia estava amarrada a uma cadeira, seus pulsos e tornozelos presos com fita adesiva. Seu rosto mostrava uma mistura de raiva e determinação, mas o brilho de pânico em seus olhos era inegável.
— Você acha que isso vai te salvar, Finn? — Olívia perguntou, a voz firme apesar da situação. — Todos já sabem quem você é. Isso só vai piorar as coisas para você.
Finn inclinou-se para frente, seus olhos cheios de uma calma perturbadora.
— Não se trata de me salvar, Olívia. Trata-se de garantir que, se eu cair, todos caiam comigo.
Ele se afastou, observando a vista da cidade através de uma janela quebrada. Do lado de fora, o som de sirenes distantes se misturava ao vento.
— Você sempre foi uma peça importante, Olívia. Não apenas por quem você é, mas pelo que significa para certas pessoas. — Finn