74. No covil do bruxo – Parte 1
Ceyas
Ao adentrar a ala da mansão que pertence a Rosian, sou imediatamente envolvido por uma aura que mistura o enigmático com o sombrio. O ambiente é uma fusão intrigante de biblioteca antiga e laboratório futurista, mas com uma profundidade que vai além do que eu esperava.
Cada pessoa nesse lugar tem espaços que lhe pertencem. Este é o dele. Sua amplitude me deixa extremamente intrigado, e acredito que ele use magia para tornar o lugar maior, permitindo que tudo o que precise seja mantido ali, apesar de ter os mesmos metros quadrados que os outros.
As paredes estão repletas de prateleiras carregadas com tomos antigos e frascos de líquidos escuros e viscosos, cada um com etiquetas que revelam símbolos bruxos e encantos proibidos. O chão é coberto por um tapete de padrões complexos e geométricos que parecem se mover sob os meus pés, refletindo a natureza mágica e quase inquietante do espaço.
Em um canto, um círculo de invocação está esculpido em um piso de mármore, iluminado por uma lu