61. Fora da normalidade
Ceyas
— Como estão decidindo os turnos para ficar de olho em mim? — pergunto para o sujeito, ajustando a mamadeira de Éden, uma vez que, sentado, ele consegue segurá-la com muita facilidade.
Não é só em tamanho que ele cresceu; consegue dar vários passos sozinho e, quando não pode dá-los, apenas engatinha para onde quer. Mantê-lo nos braços é algo que ele gosta, porém, também aprecia fazer com que as pessoas o persigam.
— Você é o Yvon, certo? O guarda-costas — brinco, dado que mantém uma distância de mim, como se a sua tarefa fosse analisar o que faço, contudo, não se incomoda em fazer isso sem que eu saiba.
— Tem se sentido à vontade? — pergunta, me deixando um pouco surpreso. Acho que o vi falar poucas vezes, ainda que nossos encontros tenham ocorrido em horários de refeições.
Por que até ele está demonstrando interesse em mim? Tem algo que esperam que faça? É certo que sabem da minha ligação com sua alfa. Duvido que esconderia deles. Preciso ficar atento aquilo que desejam fazer.
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