261. O que ficou para trás
Rosian
“Caralho, que incômodo da porra” é a primeira coisa que penso quando sinto a dor no meu peito com tanta força que se torna a responsável por me fazer acordar. Levo uma mão para o meu rosto, esfregando-o, e no instante em que concluo que isso não é o que deveria estar fazendo, meu torso é erguido rapidamente.
— Você acordou — balbucia Falout. E a intensidade dos seus olhos faz com que queira desviar minha visão da sua por um segundo, mas tenho certeza de que se o fizer, serei ainda mais recriminado. — Seu filho da puta maluco.
— Hum, eu imagino que mereça essas recriminações, mas…
— Mas? Você quer colocar a porra de um “mas” no meio da sua frase? — Falout não costuma agir dessa forma, o que significa que passei de todos os limites possíveis que ele havia imaginado dentro da sua cabeça. — Eu vou…
— Não é o melhor momento para brigar — fala a voz que faz com que a dor em meu peito diminua um pouco assim que a ouço. Ceyas me mostra um sorriso pequeno.
— Não ria para ele, nós estamos