— Ah, não. — Resmungou Valentina depois de olhar o grande relógio dentro do aeroporto. — Já são seis e cinqüenta e cinco. Como iremos entrar na sala de embarque? Não temos uma passagem sequer.
Rafael e Paulo entreolharam-se longamente realçando o famoso sorrisinho sapeca.
— Não iremos. — Decretou Rafael. — Você irá.
— Como?
— Eu e Paulo combinamos em distrair os dois seguranças na portaria de embarque. Nessa hora, você vai correr pra lá mesmo que outros seguranças apareçam.
— O que vão fazer?
— Um teatro bem realista. — Disse Paulo.
— Agora, finja que vai pedir informação no balcão enquanto nós encenamos, tudo bem?
Valentina prendeu o ar nos pulmões, assentindo ao direcionar-se na direção indicada