— Pai. — Paulo correu para abraçar Theo quando ele surgiu no umbral da porta. Valentina estava atrás olhando a cena e estampando um sorriso discreto nos lábios.
— Você me assustou, filho. Por que está de roupão? — Respirou mais aliviado, envolvendo o garoto nos seus fortes braços. Ao afastar-se viu Hachiko deitado no tapete e de olhos bem abertos. Notou os hematomas e as quatro patas enfaixadas.
— Desculpe, pai. Mas eu fiquei muito preocupado por não ter encontrado Hachiko. — Explicou, voltando a comer o restante de brigadeiro na panela. — Então, eu fugi dos seguranças e saí batendo de porta em porta perguntando por ele. Escutei alguns latidos vindo dessa rua mas quando vim olhar não tinha nada. Daí chamei a Val.
— Val? — Theo sorriu bagunçando o cabelo do rapazinho.
— Ela deixou eu chamá-la assim. Sinto que já somos amigos.
Ela riu controlando a vontade de apertar as bochechas dele.
— Ela socorreu o Hachiko de umas crianças malv