Matteo chegou no quarto, eu ainda estava emburrada. Na verdade, sentia frio, tremor. Ele foi para o closet e voltou vestindo um calção de seda e camiseta.
Ele me olhou preocupado.
— Não pode ficar nervosa por qualquer coisa, Cinthia! Precisa pensar no nosso filho! Não pode perdê-lo, por favor, eu não suportaria passar por tudo novamente!
Suspirei resignada. Para ele, eu não passava da mãe do filho dele. Cada vez mais eu tinha certeza, que quando o meu filho nascesse, ele iria querer se livrar de mim. Esse sentimento me assombrava.
Ele veio sedutor, se deitando no leito, essa era a arma dele.
— É só um tempo, até a minha mãe voltar para a Itália! É um capricho dela. Ela vai embora e eu prometo que a Silla não vai mais ficar aqui.
— Mas se a sua mãe mandar que se deite com ela, você vai obedecer? Tem mesmo que fazer tudo o que ela quer?
— Claro que não, Cinthia. Eu só me deito com quem sinto vontade, muita vontade.
Me acendeu logo. Eu enlacei seu