Alguns dias passaram e chegou o dia do aniversário da minha mãe. Ignorei as bobagens que Matteo havia falado e acordei crente que estava tudo bem para ele, eu ir.
— Onde pensa que vai?— ele perguntou, vendo que eu me arrumava, diante do espelho.
Virei-me tranquilamente, colocando o brinco.
— Esqueceu? Hoje é aniversário da minha mãe.
— Eu sei— Matteo estava na cama, me olhando.
Me voltei para o espelho, achando que ele não iria se importar.
— O Diogo vai estar lá?— ele quis saber.
— Eu creio que sim— respondi naturalmente.
Houve um silêncio, olhei para o Matteo através do espelho.
— Gostaria de ir?
Ele fechou o semblante e não respondeu. Insisti me virando.
— Vamos comigo, Matteo! Eu não posso deixar de ir.
Ele respirou fundo, então decidiu:
— Pode ir, mas vai escoltada.
— O quê! Matteo, o rico aqui é você!
— Mas você carrega o meu herdeiro no seu ventre, tenho que ter cuidado.
Eu respirei fundo e fui para o banhei