Chego mais para frente e passo meu braço pelo pescoço dele, agarrando em seus fios tingidos. A sincronia do nosso beijo e a forma com que ele acarinhava minha nuca, me fazia ter vontade de ficar ali para sempre.
John parte nosso beijo e traz a mão que estava na minha nuca, até minha bochecha esquerda. Alisando ali, ele me encara e sorri.
— Acho que esse foi o beijo mais sincero que já dei na minha vida.
— Sincero? — gargalho. — É uma palavra interessante.
— Apenas uma, das várias que posso dizer agora.
— Dorme aqui? — pergunto, o pegando de surpresa.
— Com você? Em qualquer lugar.
[...]
Minha coluna doía absurdamente, quando despertei. Estava com uma vontade enorme de esticar meus ossos, mas o baixo ronco que ouvi, me impediu.
Ao olhar para cima, observo John dormir. Ele estava com a cabeça de lado e deita