Sua resposta me desequilibra, e sinto meus olhos se encherem de lágrimas, o que me força a mover o rosto na direção oposta a sua.
Meu Deus!
Eu sou um monstro!
Silêncio.
- Pois, você também pode me chamar de pai se quiser – Leon diz alguns segundos depois, e sinto que retornou à beirada da cama.
Coloco uma mão sobre meus lábios em uma tentativa de abafar a necessidade esmagadora de soluçar.
- Depois que o meu irmão nascer? – pergunta meu pequeno com a vozinha embargada.
- Quando você quiser – esse timbre de Marco era inédito pra mim, limpo como sempre, mas parecia carregado de uma enorme emoção.
Mas algum tempo que não sei ao certo se passa, até De Leon se pronunciar novamente, agora mais próximo de seu tom habitual.
- Bom, é isso. Qualquer outra dúvida que surgir, sua mãe e eu vamos estar a disposição para esclarecer.
Havia chegado ao meu limite em ser capaz de suportar o calvário que estava sendo presenciar aquela cena.
Saio como um raio me trancando em meu quarto, em seguida tendo