Capitulo 9

Kamilla Lopez

Sou despertada com um ronrom próximo ao meu ouvido, abri os olhos e me deparei com Zeus olhando para mim, sorri por vê-lo tão fofinho com seu pelo arrepiado, ele miou e se aproximou do meu pescoço se encolhendo. O coloquei em minhas mãos e encarei aquela preciosidade pequena, o aproximei dos meus lábios e beijei sua cabeça. 

— Obrigada por acordar sua mamãe. - o deixei na cama e saí dela. 

Depois do banho vesti o meu uniforme e sai do quarto com Zeus nos meus braços, chegar na cozinha vi dona Carolina em frente ao fogão assando ovos e bacon.

— Bom dia! - cumprimentei. — O cheiro está ótimo! 

Ela virou-se pronta para me cumprimentar, mas seus olhos descerá e focaram o que estava em minhas mãos. 

— Mas que pitchulinha.. - ela desligou o fogão e se aproximou. 

— Lindo não é? Se chama Zeus, ele entrou aqui na noite passada, posso ficar com ele? 

— Mas é claro, a casa também é sua. - ela tirou o gato das minhas mãos. — Ele é tão lindinho.. 

Enquanto isso eu me aproximei da geladeira e de lá tirei uma caixa de leite, depositei em uma tigela e esquente para ele, em seguida seguida depositei o líquido morno em uma vasilha e o coloquei para tomar, dona Carolina e eu tomamos nosso café. 

— Que horas você chegou ontem? - me perguntou. 

— Não me lembro exatamente. 

— Se divertiu muito com Bianca? 

— Sim, foi interessante. 

Assim que o horário de trabalho bateu, me despedi das suas preciosidades e saí de casa, hoje não irei com Bianca, ela pediu uma folga para visitar sua mãe. Já no local de trabalho, andei em passos largos para a lanchonete, ao passar pela porta dos funcionários sou surpreendia pelo meu chefe. 

— Você está atrasada, Lopez. - ele olhou para o relógio. — Há vinte minutos.

— Sinto muito, é que o ônibus atrasou um pouco e.. 

— Onde está Bianca? 

— Ela pediu uma folga hoje. 

— Ah! - lembrou-se. — Começa logo a trabalhar. 

Enquanto atendia os clientes novamente eu senti uma queimação percorrer pelo meu corpo, vaguei meus olhos pelo local, de repente vi um homem vestido de terno preto acompanhado por um menino, era o.. Erick? Percebo que outro segurança se aproximou de mim e me pediu para que o acompanhasse. Assim que parei na frente do pequeno ele agarrou minhas pernas me abraçando com toda sua força. 

— Oi Kami. 

— Olá Erick, o que faz aqui? - perguntei ao me abaixar na sua altura. — Não deveria estar na escola? 

— Eu vim ver você, por que não foi me visitar? Você tinha me prometido, não cumpre o que promete? 

Pisquei os olhos por alguns segundos processando tantas palavras, Erick me olhava com decepção, tento formar uma palavra mas ela não vinha. Segurei a sua mão e o aproximei mais de mim. 

— Não pude visitá-lo porque estava trabalhando. 

— Então se demite. 

— Eu não posso, eu tenho um filho para sustentar. 

— Você tem filho? 

— Sim, um gatinho, se chama Zeus. 

— Eu posso conhecê-lo? 

— Quem sabe algum dia? - sorri nervosa. 

Naquele instante vejo Nick se aproximar de nós, ele estava usando um terno azul escuro, em seu ouvido um telefone, observo seus passos pesados, seus músculos se movem conforme ele anda, céus.. Nem acredito que me masturbei imaginando ele. Ao se aproximar de nós, falou para o filho:

— Vamos Erick. 

A voz grossa e rígida saem de seus lábios como um rosnado selvagem, minha boca seca e minha imaginação reproduz cenas que jamais imaginei. 

— Mas já papai? 

Me levantei do chão e fiquei quase próximo a ele. Nick era muito alto, levantei o meu rosto para ver o seu, ele estava sério, com um olhar assustador ele lançou para o filho, logo, a criança abaixou a cabeça e disse:

— Vamos embora. 

Um dos seguranças estendeu a não e levou Erick em direção ao estacionamento, fiquei parada no mesmo lugar sem movimento brusco. Percebi que ele ainda estava ali, parado próximo de mim, ele virou o seu corpo e ficou de frente, um sorriso desenha seus lábios, por um momento pensei em dar-lhe as costas e voltar para o trabalho, assim o fiz, mas antes que desse algum passo a sua mão agarrou meu pulso obrigando-se a permanecer ali. 

— Achei que você soubesse obedecer ordens. 

— Achou errado, sr. Ross. 

— Eu disse que não queria vê-la saindo a noite. 

— Mas o sr. Não manda em mim. 

Ele solta um ar de sorriso, ele dá passos a frente e fala com a voz sedutora:

— Você está deixando tudo mais interessante, bonequinha. 

Sem a possibilidade de rebater a sua palavra duvidosa, Nick se afastou em passos largos se misturando na multidão. Suspirei algumas vezes e voltei ao meu trabalho. O final do expediente chegou, fui para o meu armário e peguei a minha bolsa, me despedi do último que saiu antes de mim, alguns minutos depois me aproximei da porta, de repente ouço a voz do meu chefe atrás de mim. 

— Senhorita Lopez? 

— Sim? 

— Preciso que aguarde algumas caixas no depósito que acabaram de chegar. 

— Farei isso amanhã. 

— Faça-o agora! - ordenou.

— Mas o meu expediente acabou. 

— Considere como punição por chegar atrasada. 

Suspirei desanimada, depositei a minha bolsa encima do balcão e fui fazer o que me pediu, comecei levar as caixas para o depósito rapidamente, estava louca e cansada, desejava voltar para casa. Sem esperar, sinto braços rodear a minha cintura e me puxa para trás, assustei-me é rapidamente me afastei, encarei o rosto do meu chefe onde tinha um sorriso malicioso. 

— O que acha que está fazendo? 

— O que foi Lopez? 

— Fichou maluco? - perguntei alterada. 

— O que foi? Não gosta de homem? 

— Seu nojento.. 

— Ou vai me dizer que é lésbica? Isso faz sentido já que vive grudada na Bianca. 

— Isso não te interessa, escroto! 

— Eu sempre te achei atraente garota, vamos ficar, as câmeras estão desligadas, não vai ficar nada gravado. 

— Não se aproxima de mim, se o fizer eu juro que te mato! 

Apertei os passos para fora do depósito, me aproximo do balcão e pego a minha bolsa, antes de aproximar da porta de saída meu corpo é puxado para trás e sou jogada no chão. 

— Não se faz de difícil sua garota burra! 

Ele me tirou do chão e tentou me beijar a força, tomada de raiva, acertei sua área mais baixa fazendo-o me soltar e cair no chão, frustrada e enojada, peguei uma vassoura e quebrei o cabo em suas costas vendo-o se torcer de dor. Peguei a minha bolsa sentindo meu pulso acelerado, antes de sair, chutei a sua barriga.

— Sua desgraça! - me ofendeu. — Está demitida!

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo