Quarta-feira
— Mestre! — um deles gritou por cima do canto assim que me viu, sem deixar de bater suas palmas.
Larguei minha pasta próximo a parede, descalcei meus pés e me aproximei da roda com os olhos atentos nos dois dentro dela. Faziam movimentos calmos e bem elaborados, fazendo com que tendesse mais para uma dança do que uma luta. Apesar de algumas falhas, pude ver que desde a última aula, tinham melhorado imenso.
— Calma, Mauro! — gritei para o mais novo entre os dois — Isso! — depois que fe