Duarte estava logo atrás dela, a menos de um metro de distância.
Lá fora, seus seguranças também estavam à postos.
Vestido inteiramente de preto, Simão estava com a mão esquerda no bolso da calça esportiva. Alto e com uma a postura que exalava elegância, como se fosse uma joia rara esculpida nas montanhas.
Ele estava parado perto da entrada da sala de descanso, prestes a entrar.
Duarte lambeu os lábios e lançou um olhar audacioso para as costas de Clara, murmurando em um tom que só os dois poderiam ouvir:
- Seu marido está aqui. Não vai cumprimentá-lo?
Clara inalou profundamente, sem tempo para hesitar, caminhou rapidamente na direção dele.
Simão levou a mão à maçaneta, mas quando abriu uma fresta, ele ouviu passos atrás dele, seguidos pelo toque suave e perfumado do corpo de uma mulher.
Sem tempo para recusar, ela usou um pouco de força e ambos entraram na sala de descanso.
O olhar de Simão ficou frio:
- Saia.
Ligeiramente, Clara trancou a porta e se virou para encará-lo, com um sembl