A creche, que há alguns minutos era um caos de gritos e movimento, ficou submersa num silêncio sepulcral. Julieta estava em estado de choque, incapaz de processar a magnitude do que estava acontecendo. Sem se dar conta, havia se agarrado a Maximiliano, suas mãos trêmulas buscando refúgio nele enquanto sua mente afundava num abismo de desespero.
— Tudo ficará bem, Julieta — sussurrou Max com firmeza, embora sua própria voz tremesse ligeiramente.
— Minha menina, Nicoll... traga minha menina — falava com voz sufocada.
Mas Julieta já não conseguia ouvi-lo. Suas forças a abandonaram de repente e perdeu a consciência em seus braços.
— Julieta! — exclamou Maximiliano, alarmado, enquanto a segurava antes que pudesse cair.
Carregou-a com cuidado, seu corpo inerte em seus braços, enquanto o silêncio se tornava mais denso ao seu redor. Olhou ao redor, procurando um lugar onde ela pudesse descansar, longe do caos e da tensão que enchiam a creche.
— Marcelo, cuide de tudo aqui. Encontre Nicol