Julieta se sentia tão mal que acabou vomitando duas vezes mais no caminho para casa. Tomás, muito gentilmente, parava à beira da estrada enquanto ela expulsava até o último que havia em seu estômago.
— Juro que não vou beber mais — dizia entre ânsias.
— Isso todos os bêbados dizem, e depois, na próxima sexta-feira, estão de novo na farra — zombou seu melhor amigo.
— Supostamente você é meu amigo, mais parece meu inimigo — gemeu ela de dor estomacal de tanto vomitar— Acho que não gosto mais de você.
— Mentirosa — riu Tomás enquanto a ajudava a se levantar e soltava seu cabelo— Ninguém vai cuidar de você depois de uma bebedeira como eu.
— Nisso você tem toda razão, me retrato — disse, caminhando com a ajuda de Tomás em direção ao carro, com um pouco mais de cor nas bochechas.
Tomás a ajudou a voltar ao carro e seguiu seu trajeto para sua casa. Não queria levá-la até a casa dela porque não sabia se ia encontrar com o imbecil do Maximiliano Hawks. Nunca gostou desse cara; ele não era