Estando sozinha em sua casa, Julieta se sentiu sufocada, abriu as cortinas e as janelas, e mesmo assim se sentia presa.
— Me sinto sem ar — comentou consigo mesma, ofegante.
Tomou um banho rápido, já que não se lembra de tê-lo feito na casa de Maximiliano, e vestiu roupa confortável para descer as escadas. Eram quase oito da noite, mas ela precisava de ar fresco... pelo menos o mais fresco possível na cidade.
— O que você está fazendo aqui sozinha? — pergunta uma voz masculina que ela reconhecia muito bem.
Estava há pelo menos duas horas sentada olhando para o nada quando sentiu sua presença, o que lhe recorda os dois buquês de flores que recebeu pouco depois que ele foi embora. Ele se senta ao seu lado e ela continua olhando para frente sem querer vê-lo.
Maximiliano havia deixado dois homens de segurança perto dela, sabia cada passo que ela dava, mas não lhe diria isso.
— Gosto de estar sozinha — mente Julieta, não querendo admitir que estava aterrorizada de ficar sozinha — gost