Brendan apareceu na porta e parecia bastante cansado. Suas sobrancelhas pontiagudas estavam franzidas e só relaxaram um pouco ao ver Deirdre jantando silenciosamente. O magnata se aproximou e colocou uma caixa sobre a mesa.
― Por que você está jantando tão tarde? ―
Deirdre ignorou a pergunta preocupada do homem e manteve a cabeça baixa, continuando a comer.
Brendan não prestou atenção à reação dela e abriu a caixa:
― É um bom momento, no entanto. Prove o bolo que comprei para você. Lembro que antigamente você gostava do bolo dessa confeitaria. ―
O magnata teria voltado mais rápido, mas o tempo de espera na confeitaria fora grande e o homem acabou se perdendo no tempo.
Sem perceber que a jovem agia estranho, pegou uma das fatias de bolo e colocou no prato de Deirdre, que, sem dizer nada, apenas terminou de comer, levantou-se da mesa e subiu as escadas.
― Deirdre? ― Brendan franziu as sobrancelhas e estendeu a mão para segurar o pulso da mulher, enquanto dizia: ― Aconteceu alguma