A raiva de Deirdre se dissipou quando foi atingida por um forte cansaço. Afinal, Brendan estava certo, ela sabia o que estava por vir quando escolheu fazer aquilo.
O empresário lançou um olhar de cima a baixo, na direção dela, com uma expressão ilegível.
― Então, por que você está aqui, exatamente? ―
Deirdre fechou os olhos.
― Eu quero que você deixe Kyran viver em paz. ―
― Como!? ―
Ela abriu os olhos e engoliu o nó amargo que se formava em sua garganta. Seus lindos olhos claros estavam implorando a ele.
― Por favor, Brendan, se você está chateado com alguma coisa, apenas desconte em mim. Não arraste Kyran nisso, por favor! Ele não sabe de nada e não merece isso. ―
O absurdo dessa revelação caiu sobre ele. Então deu um passo na direção da jovem, ficando a centímetros de seu rosto.
― Eu gostaria de poder abrir seu crânio, só para ver o que diabos acontece em seu cérebro. Você está me acusando de descontar em Kyran, de alguma forma!? ―
― Estou errada? ― Um olhar de confusão var