Brendan sentiu sua raiva crescer porque ao ouvir sua voz, o sorriso nos lábios de Deirdre também desapareceu.
A expressão de Sam era rígida. Ele cumprimentou seu empregador, antes de sair respeitosamente. Brendan fechou a porta e se aproximou de Deirdre, passo a passo, antes de agarrar seu pequeno queixo de maneira bruta.
A mulher não conseguia esconder seu pânico. E era justamente essa expressão amedrontada que magoava Brendan. Então, o homem falou, em tom solene:
― Sorria. ―
― O quê? ― Deirdre estava confusa.
Brendan exerceu mais força em sua mão e disse:
― Você não entende? Eu estou pedindo para você sorrir. ―
― Por quê? ―
― Você sorri alegremente na presença de Sam, mas faz cara feia quando estou por perto, como se estivesse de luto pela morte de um membro da família. ―
Deirdre sentiu o coração disparar pela frieza que emanava do corpo do homem. Ela agarrou o cobertor e forçou um sorriso, mas foi pega desprevenida, quando Brendan a jogou longe.
― Que sorriso