A expressão de Arthur mudou e o homem começou a revirar uma gaveta, surpreendendo Deirdre. Depois de alguns segundos, o homem encontrou uma chave enferrujada, que ergueu na direção da filha, perguntando:
— Você acha que o tal objeto pode ser essa chave? —
A mente de Deirdre disparou, enquanto seus pensamentos giravam a mil
— Isso é da minha mãe? —
Uma pitada de decepção sombreou os olhos de Arthur, enquanto ele assentia.
— Esta é a única coisa que ela me entregou em mãos, antes de partir. Ela não explicou o porquê. Apenas me fez prometer que guardaria essa chave e nunca tentaria descobrir o que ela abria. Embora eu tenha concordado, pensar nisso pesava muito sobre mim. Então, escondi a chave em um canto da gaveta, em vez de tratá-la como qualquer outro bem. Pensando bem, eu não deveria ter feito essa promessa e deveria ter buscado por ela, a qualquer custo. —
A voz de Deirdre vacilou, em confusão era evidente. Mas quando a compreensão surgiu, seu coração disparou.
— Tenho certez