Riddick
Ele não merecia o seu perdão. Nem nada que venha dela. Desci do avião, transtornado. Sentindo uma dor forte em meu peito. Cheguei a casa e quando abri a porta, me deparei com três pares de olhos me encarando. Nia e Niara correram para meus braços e me bridaram com um abraço maravilhoso.
— Ela ainda está viva, papai? — Nia perguntou olhando em meus olhos.
— Sim, mas está muito machucada e precisa passar um tempinho no hospital. — Fui sincero. Elas merecem isso, afinal, é a mãe das duas.
— Podemos vê a mamãe? Niara perguntou fungando em meu ombro.
— Não sei, meninas, preciso saber no hospital, se for possível, peço para alguém buscar vocês. — Soltei as duas. — Está na hora das duas dormirem.
Agradeci a Nena pela ajuda, beijei o topo da cabeça delas e prometi contar uma historinha para elas dormirem.
(...)
Passaram-se três semanas desde que tudo aconteceu. Hoje, ela foi transferida para o quarto, pois está respirando sozinha. O doutor lhe tirou do coma, mesmo assim, ela