Eles trabalharam juntos toda a manhã lado a lado, mas parecia que ela estava muito mais longe dele. Ela não deixava ele chegar tão próximo, na verdade o único momento que ele conseguiu encostar nela, parecia que seus olhos estavam com medo.

Quando foram almoçar ele de proposito escolheu um lugar bem discreto e onde poderiam ter privacidade, porque ele respeitava o seu tempo, mas não tinha intenção de dar um passo pra trás.

Ele sentou ao seu lado, porquê na frente ele não poderia chegar perto o suficiente pra poder sussurrar em seu ouvido ou beijar seu rosto, ou o seu pescoço. Ela ficou espantada quando ele deu o primeiro beijo em seu pescoço. "Sou tarado pelo seu pescoço", ela sorriu e o beijou na boca.

-Felipe, eu não sei, se a gente pode...ou deveria...

-Terminamos as entrevistas, se a gente acabar os relatórios logo podemos tirar o resto da tarde de folga, que acha de aproveitarmos?

- Como você acha que podemos aproveitar?

-Tenho várias formas em mente. - ele fez círculos em suas costas com as pontas dos dedos.

-Interessante, mas podemos ir com calma, e um passo de cada vez?

-Pode ser um beijo, de cada vez....

Eles almoçaram, foram pro hotel e terminaram os relatórios, através das entrevistas a namorada só era lenta e não sabia falar claramente com os empregados e isso não era apenas com os do processo. Ela usava gírias inadequadas, era arrogante, mas não foi abuso, poderiam tentar fazer um acordo.

Quando terminaram enviaram para o escritório e para os representantes. Então ele fechou o notebook dela e a puxou para um beijo, ela tentou se afastar um pouquinho mas ele a segurou firme. Aos poucos ela foi ficando menos rígida e se permitiu tocar nele também.

Eles ficaram naquele sofá por alguns minutos que pareciam algumas horas, ela permitiu algumas carícias e também retribuiu outras, ele sabia que se ficassem mais tempo ele a faria deixar ela aceitar eles irem até o final. Então ele se levantou com todo o resto de autocontrole que possuía e a puxou junto.

-Você quer ir aonde hoje? - ela o beijou, o abraçou e acabou o empurrando para o quarto.

-Eu agora não quero mais sair daqui não... eu acho que ir com calma não está sendo satisfatório.

Ela o empurrou até a sua cama, tirou a camisa dele, o atirou no colchão e começou a beijar cada parte nua de seu corpo, então ele fez uma jogada de corpo e acabou por cima. Ele colocou a mão por baixo de seu vestido e começou a subir a peça.

Quando conseguiu tirar, ele teve toda a sua visão nevuada. Começou beijando o pescoço porque aquela era a região que tirava toda a sua concentração, então ele fez uma trilha de beijos até voltar aos seus lábios. E ao ver seus olhos ela não estava mais com medo, e por isso ele resolveu que talvez era mesmo a hora certa.

-Sami, você sabe que quando dermos esse passo, não tem mais volta, né? você vai ser definitivamente minha...

-Porque eu ia querer isso...

-Você... quer ser minha? - ela sorriu e fez que sim.

Eles acabaram não lembrando mais de palavras, porque agora ele queria apenas se afundar nela, ele queria ver como poderia fazer ela ser apenas sua. Ele começou beijando um caminho imaginário até suas coxas, depois começou a subir até o seu umbigo. Ele queria ver se ela estava disposta a eles darem o próximo passo, foi quando a mão dela tocou o seu membro, não foi tímido, não foi delicado e não foi paciente, assim ele também resolveu não ser nada paciente ao tirar a última peça que atrapalhava a sua boca de explorar alguns prazeres que ele tinha em mente desde a noite anterior.

E assim, com as borboletas todas em sua barriga, com todo o frio que podia ter de medo, e com toda a esperança que podia aquecer a sua alma, ele a beijou até ela implorar que ele a possuísse, ela mal sabia que quem estava prestes a implorar era ele mesmo.